segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Uma das coisas de tamanha significatividade que aprendi após ir além do circuito Campinas-São Paulo, é que o mundo é vasto. Não vasto de possibilidades, mas de terras, de prefeituras, de indivíduos que se multiplicam e se repetem em toda a extensão. Similaridade e frequência. As pessoas, as prosas, os choros, os anseios, as fofocas, as difamações, as visões, as críticas, os padrões (tanto mais os que desmontam quando existe o mínimo de raciocínio lógico), a prisão invisível.



O que me angustia é que, se há tantos corpos sem sentido, se há tanto anonimato, os choros e sofrimentos perdem a causa, as vontades de crescimento perdem a causa, os esforços externos perdem a causa.

E se nascemos para morrer, e a extensão da morte é nada mais que tudo que já o significou apagado (se já não está apagado em sua vida, perante sua insignificância em meio ao tudo); existe sentido?
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Sou corujíssima, não aguentei:
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Fellini, o meu gato :]

2 comentários:

  1. Thati:

    Adorei seu blog =)

    Só não concordo com uma coisa ...
    Nós não nascemos para morrer.
    Nós nascemos para viver, e vivemos para morrer...

    Beijos, linda!

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  2. A falta de sentido é a maior das maravilhas. Na ausência de sentido nada nos obriga a nada. Ser feliz deixa de ser objetivo e passa a ser consequência. Se viver é esperar pelo vazio, viver esse vazio é ser livre.

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